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19/04/2024

MEIO AMBIENTE

Operação da Sedam e Batalhão Ambiental apreende motosserras em Reserva Extrativista de Rondônia

26 de agosto de 2015 | Governo do Estado de Rondônia

A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) divulgou nesta quarta-feira (26) um balanço da operação realizada pela Coordenadoria de Proteção Ambiental em conjunto com o Batalhão de Polícia Ambiental no combate ao desmatamento, exploração irregular, transporte e armazenamento ilegal de madeira na Reserva Extrativista Rio Preto Jacundá e áreas do entorno, no município de Cujubim (RO).

Motosserras e armas foram apreendidas

Motosserras e armas foram apreendidas

A operação, realizada no período de 11 a 14 de agosto, foi desencadeada após a Coordenadoria de Unidades de Conservação da Sedam receber denúncias sobre o aumento de desmatamentos, roubo de madeira e vestígios de invasões na Resex Rio Preto Jacundá e entorno.

Os relatos das equipes de fiscalização apontam indícios de invasão por madeireiros e grileiros de terras, responsáveis por vários desmatamentos na unidade de conservação, além dos fiscais terem descoberto no local, vestígios de antigos acampamentos da Liga Camponesa Operária (LCP) com bandeiras do movimento hasteadas.

Os fiscais apreenderam ainda oito motosserras e vários rifles e espingardas de caça. A unidade de conservação já apresenta indícios de processo de ocupação, com a demarcação de lotes e construção de barracos, que agravam o problema de desmatamento irregular e focos de queimadas.

De acordo com os agentes de proteção ambiental que participaram da operação, é “notório” que a maior parte da extração de madeira irregular se dá nas unidades de conservação dos municípios de Machadinho do Oeste e Cujubim, a partir das trilhas abertas no meio da mata para transporte ilegal de madeira em caminhões toreiros.

Os agentes denunciam também o uso do trabalho análogo ao de escravo nas frentes de desmatamento, onde os grileiros mantêm trabalhadores em acampamentos em condições precárias na extração de irregular de madeira em áreas particulares e dentro das chamadas áreas protegidas, como é o caso das unidades de conservação.

O esquema, segundo o relatório dos agentes ambientais, é financiado por madeireiras clandestinas, que sem licença para abastecer seus estoques, incentivam invasões, derrubada e extração ilegal em áreas particulares e protegidas.


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Fonte
Texto: Abdoral Cardoso
Fotos: Sedam
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Agricultura, Agropecuária, Meio Ambiente, Rondônia


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