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28/03/2024

INFRAESTRUTURA

Estrada do Belmont é pavimentada com tecnologia mais resistente e que reduz os custos da obra

13 de outubro de 2016 | Governo do Estado de Rondônia

O Departamento Estadual de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER) está realizando o teste com o produto solo cola, um enrijecedor de solo natural, utilizado em bases e sub-bases de pavimentos viários.  Os testes de aplicação do produto foram feitos na Estrada do Belmont, em Porto Velho, que está sendo asfaltada pelo governo de Rondônia e será a primeira via pavimentada com o solo cola.

DER fazendo teste de aplicação do produto sola cola na Estrada do Belmont, em Porto Velho

DER fazendo teste de aplicação do produto sola cola na Estrada do Belmont, em Porto Velho

De acordo com o diretor-geral do DER, Ezequiel Neiva, a aquisição do produto traz inúmeras vantagens, como por exemplo, alto desempenho técnico de bases e sub-bases; protege a camada enrijecida dos efeitos destrutivos da água; reduz os custos de manutenção os custos totais da obra. “A utilização do solo cola elimina o emprego de enormes volumes de materiais granulares nobres, como britas industrializadas e/ou cascalho, materiais esses cada vez mais escassos e onerosos para aquisição, deposição, e distribuição nas obras”, frisou Neiva.

Além de maior resistência na capa asfáltica e da economia nos custos da obra que o solo cola promove, o produto é de tecnologia sustentável, que tem uma produção química por nanotecnologia.

O técnico da empresa Dura Terra, Martin Mauro, fornecedora do sola cola, explicou que as moléculas do produto em contato com o mineral do solo cria uma coesão, deixando o solo resistente. “O produto cria altos índices de suporte, ou seja, nem mesmo as cargas pesadas poderão quebrar o solo. Outra vantagem é que ele evita a destruição de pedreiras, o transporte de cascalhos e britas de fontes distantes”, citou Martin, destacando, ainda, que o produto tem uma propriedade chamada hidrorepelente, ou seja, a água da chuva ou a água do subsolo não destrói a camada de asfalto.

O diretor do DER, Ezequiel Neivas, destacou outra vantagem no uso do produto, que é o ganho de produtividade, economia na carga horária e respectivos custos na execução das obras. “Uma vez que as bases e sub-bases proporcionarão qualidade adequada para a fase de acabamento final, ainda na etapa de terraplenagem e compactação das vias; elimina-se, portanto, uma etapa operacional demandante de tempo e uso intensivo de equipamentos e máquinas pesadas nas atividades de bases e sub-bases”, pontuou.


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Fonte
Texto: Luana Lopes
Fotos: Luana Lopes
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Ecologia, Economia, Governo, Infraestrutura, Obras, Rondônia, Serviço, Tecnologia, Trânsito, Transporte


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