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28/03/2024

PARALIMPÍADAS ESCOLARES

Alunas paratletas superam a deficiência visual com o amor ao esporte

20 de novembro de 2019 | Governo do Estado de Rondônia

As irmãs Evelin e Amilly declaram paixão pelo esporte e têm orgulho da mãe Aparecida

Os participantes das Paralimpíadas Escolares que estão sendo realizadas em São Paulo terão o privilégio de conhecer e sentir a força de vontade das gêmeas Evelin Cristina e Emilly Carol, de 14 anos, que estudam na escola Antônio Gonçalves Dias, no município de Cacoal, bem como da aluna Lucila Rivera, de São Francisco do Guaporé. Todas fazem parte da delegação de Rondônia que está na Capital paulista participando do maior evento que envolve alunos paraetletas do Brasil.

A edição 2019 das Paralimpíadas Escolares conta com a presença dos 26 estados e do Distrito Federal. Pela segunda vez, todas as unidades da federação estarão representadas nas Paralimpíadas Escolares.

Com o jeito tímido, mas sempre sorridentes e carinhosas, as gêmeas são o orgulho da mãe, a técnica em radiologia, Aparecida de Oliveira, que está acompanhando a dupla que virou o xodó da delegação, tamanha a energia positiva que ambas transmitem.

Evelin vai representar Rondônia nas Paralimpíadas Escolares na modalidade de Judô e diz com satisfação o resultado positivo na qualidade de vida que encontrou no esporte. Já Emilly Carol se destaca no atletismo na categoria T11 e também fala da dedicação ao esporte que pôde proporcionar uma grande socialização e melhora nas condições de saúde e de vida de pessoas com deficiência. O judô, por exemplo, proporciona uma vasta vivência motora a seus participantes, com a aprendizagem que garante aos alunos paratletas desenvolverem a lateralidade, noção espaço temporal, bem como a melhoria no deslocamento dentro e fora do tatame. A mãe das gêmeas não poupa elogios.

 

“Elas enfrentaram etapas difíceis, mas, hoje, percebemos que houve uma grande evolução na capacidade e desempenho de cada uma e interagem facilmente com outras crianças. Só tenho a dizer o quanto tenho orgulho das meninas”, disse a mãe das gêmeas.

As palavras da mãe das irmãs vão ao encontro do que pensa também o técnico da Gerência de Educação Física, Arte, Cultura e Esporte da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Ascânio Marcos Santos. Segundo Ascânio, para as pessoas com deficiência, praticar esportes pode representar muito mais que saúde, ou seja, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio, bem como algo valoroso. No aspecto social, proporciona a oportunidade de sociabilização entre pessoas com e sem deficiências.

A pequena Lucila (centro de casaco cinza) esbanja alegria a todos e amor pelo esporte

Lucila Rivera, uma gigante do atletismo

Uma história de amor e dedicação e contada pela aluna paratleta Lucila Rivera, do município de São Francisco do Guaporé. Deficiente visual, a pequena Lucila esbanja carisma e sorrisos em todos os lugares.  O esporte na vida dela trouxe alegria e abriu portas e hoje é uma paratleta que deixa todos fascinados.

Pequena no tamanho, mas uma gigante no atletismo classes T 11 e F11. Assim é definida a aluna pela professora Edna Soares que não economiza elogios aos seus alunos e, principalmente, à pequena Lucila com a qual desenvolve atividades esportivas há 3 anos e tem comprovado a evolução da menina que antes só pensava em dormir.

Sempre sorridente, a aluna brinca quando fala do início da trajetória no esporte. “Antes eu só dormia, mas a professora viu em mim um grande potencial e hoje estou alegre e aqui fazendo parte da equipe de Rondônia nas Paralimpíadas Escolares. Sonho em continuar crescendo dentro do esporte e manter boas colocações”, disse a pequena aluna arrancando um largo sorriso da professora. “Eu sou um anjo na sua vida”, concluiu a aluna Lucila demonstrando a paixão pela professora.

O técnico da Gerência de Educação Física, Arte, Cultura e Esporte da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Ascânio Marcos Santos, também se encontra em São Paulo na parte de coordenação da equipe e destacou a participação de todos os mais de 30 paratletas que estão competindo de forma honrosa.

Outros alunos paratletas também reforçam a paixão pelo esporte e falam da influência da prática da atividade física na qualidade de vida. A exemplo do mesa tenista Guilherme Henrique, de 17 anos, estudante da Escola Ulisses Guimarães, em Porto Velho. Será a segunda participação de Guilherme nas Paraolimpíadas Escolares e o sonho é o um dia defender a seleção brasileira e jogar no profissional da modalidade.

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Fonte
Texto: Paulo Ricardo Leal
Fotos: Paulo Ricardo Leal
Secom - Governo de Rondônia

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