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PREVENÇÃO

Especialista alerta sobre o risco da hipertensão durante a gravidez

23 de janeiro de 2020 | Governo do Estado de Rondônia

Odaly Paniaguá, médica obstetra da Maternidade do Hospital de Base Dr.Ary Pinheiro

A hipertensão gestacional é uma complicação que acompanha entre 7 e 9% das grávidas brasileiras. O aumento da pressão é um mal que pode comprometer a saúde e a vida tanto da mãe quanto do bebê. Odaly Paniaguá, médica obstetra da Maternidade do Hospital de Base Dr.Ary Pinheiro (HBAP), em Porto Velho, diz que os maus hábitos e alimentação desequilibrada são a origem de praticamente todos os problemas de saúde. “Além do que, a pressão arterial elevada pode gerar uma complicação grave, como a pré-eclâmpsia, podendo ocorrer a qualquer momento após a sua 20ª semana de gravidez, com desaparecimento até 12 semanas pós-parto”, explicou.

Os sintomas relacionados a este tipo de quadro podem ser: edema (inchaço) nos membros inferiores, dor de cabeça e abdominal, e visão comprometida com pontos brilhantes. Sintomas graves como convulsão, dor de estômago e sangramento vaginalsão sinais de que a gestante está com quadro grave de eclâmpsia. Mas a especialista alerta que é preciso estar atenta e controlar a pressão durante a gestação, pois a pré-eclâmpsia pode ser assintomática.

A hipertensão gestacional é a maior causa das internações e complicações das gestantes que chegam à maternidade do HB, que atende grávidas de alto risco. “Além da pressão alta, que é campeã entre as gestantes, tem também a diabetes e o sangramento, por isso alertamos para a importância de fazer um pré-natal, fazer todos os exames, ter um acompanhamento nas unidades básicas de saúde. As chances de ter complicações durante o parto, tendo feito um bom pré-natal, são mínimas”, explicou a médica Odaly Paniaguá.

A maternidade do Hospital de Base atende pacientes de alto risco, sendo via regulação. “Não podemos ser porta aberta porque iriamos receber paciente de baixo risco e, com isso, aumentaria ainda mais o fluxo. Somos um hospital terciário, recebemos pacientes triadas da maternidade municipal e pacientes do interior, através da central de regulação, que funciona da seguinte forma: o médico ou enfermeiro entra em contato com nossa equipe, avaliamos o caso, se necessário essa paciente será encaminhada para o HB, ou pode ser acompanhada nas outras regionais, isso para gravidas que residem fora da capital”, disse a obstetra.

Ainda de acordo com médica obstetra Odaly Paniaguá, por atendermos pacientes de alto risco, existe uma ilusão de que todas as gravidas que chegam à maternidade irão passar por uma cesariana, o que nem sempre acontece.

 

“Aqui são realizados mais partos normais do que cesarianas. Temos equipes altamente qualificadas para realizar esses partos de forma humanizada”, destacou a obstetra.

 

A maternidade possui duas alas, uma para gestante e outra para puerpério, onde recebe gestantes de todo o Estado, e também do Acre, Bolívia e até divisas do Mato Grosso, Venezuela e Amazonas. São realizados cerca de 60 atendimentos diários. Sem contar com o centro obstétrico. Com uma demanda maior de pacientes da capital.

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Fonte
Texto: Sângela Oliveira
Fotos: Ítalo Ricardo
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Governo, Rondônia, Saúde, Serviço, Servidores, Sociedade


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