Governo de Rondônia
28/03/2024

INUNDAÇÃO: Prioridade é levar atendimento

19 de fevereiro de 2014 | Governo do Estado de Rondônia

Lá o fenômeno destruiu pontes e deixou prejuízos superiores a R$ 1,3 milhão, sobretudo na agropecuária. Com a Situação de Emergência reconhecida e homologada, os recursos para fazer frente às demandas foram empenhados em 31 de dezembro de 2013.

O município de Rolim de Moura, a 480 quilômetros de Porto Velho,  também sofreu com inundações que, conforme ficou atestado, foram causadas pelo subdimensionamento da drenagem urbana e dos vãos das pontes da Zona Rural. Como conseqüência pontes foram destruídas ou danificadas, residências parcialmente destruídas, além de danos no asfalto. A todos estes problemas houve a resposta imediata do governo, inclusive com ajuda humanitária e serviços  com equipamentos/máquinas. Nesta região os danos humanos foram de um (01) morto, em decorrência de queda em uma ponte, 14 feridos em situações diversas, além de 23 famílias atingidas.

Na capital, os problemas foram decorrentes da elevação atípica do nível do Rio Madeira, que por sua vez, teve origem na ocorrência de chuvas em quantidade acima do normal nos rios andinos que deságuam formando o Rio Madeira, formando inundações ainda na Bolívia e deixando  um rastro de eventos também incomuns em Rondônia.Os primeiros impactos foram sentidos pelas populações dos municípios de Guajará Mirim e Nova Mamoré, que dependem da Rodovia Federal BR 425, cujo leito ficou sob as águas em diversos pontos, destacando-se entre estes as pontes existentes nas localidades de Ribeirão e Araras. A elevação do nível das águas tornou o trânsito inviável nas pontes, o que isolou os municípios e parte dos distritos.

Nesta região, o principal problema é o isolamento, uma vez que as localidades são interligadas ao restante do estado através da BR-425 e BR 364. O isolamento provocou o estrangulamento no abastecimento de combustíveis, alimentos e medicamentos, entre outros. A inundação dos bairros e o transporte de doentes foi o principal impacto e os prefeitos Dúlcio  da Silva Mendes, de Guajará Mirim, e Laerte Silva de Queiroz, decretaram  Situação de Emergência no dia 12 de fevereiro. Como resposta, o governo de Rondônia adotou como providência a destinação de meios para o transporte de pacientes para a capital, a autorização para obras emergenciais de desvio alternativo para a manutenção do abastecimento de suprimentos.As demais providências incluem mobilização de aparato da Defesa Civil para atuar tanto na remoção de famílias de áreas atingidas pelas inundações, como suporte com acomodações e víveres. Ao mesmo tempo, foi ordenado o monitoramento da situação  das rodovias BR-364, BR 425, pontes do Araras e Ribeirão, atividade que é realizada através do Grupamento de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros.

O conjunto de ações foi reforçado a partir da decretação da Situação de Emergência, pelo governo estadual, no momento em que o nível do Rio Madeira atingiu 17,40 com indício de eventual elevação par a superar novo recorde, o que de fato aconteceu.

O enfrentamento da situação ganhou nova dinâmica com a mobilização dos organismos que compõem o aparato da Defesa Civil Estadual e criação de sala para gerenciamento de crise com staff instalado no Sipam, onde é aplicada a modalidade de gestão denominada Sistema de Comando de Incidente SCI.São decorrentes dessas providências a montagem das equipes de apoio, inclusive de monitoramento aéreo, mobilização do Plano de Chamada da Corporação, com 100 bombeiros militares para pronta atividade. Os órgãos estaduais como Casa Civil, governadoria, Casa Militar, Policia Militar (PM), Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Secretaria de Estado da Educação (Seduc) , Secretaria de Estado de Defesa do Meio Ambiente (Sedam) e Departamento de Estradas e Rodagem (DER).

Também foram oficiados  aos órgãos federais  para apoio logístico como do 17ª Brigada de Infantaria de Selva, 5° Batalhão de Engenharia de Construção, Aeronáutica, Polícia Rodoviária Federal, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e Departamento Nacional de Infraestrutura  de Transportes  (DNIT).Na região do Baixo Madeira, o monitoramento ininterrupto detectou a necessidade de remover famílias para áreas mais seguras e atendimento com víveres, o que  vem sendo realizado através da Defesa Civil, com  apoio de entidades filantrópicas e da população em geral.O enfrentamento do fenômeno tem como finalidade, neste momento, prestar atendimento às famílias que foram removidas de seus lares ou, de alguma forma, sofrem com os feitos da inundação ou dos problemas decorrentes dela.Desta forma, atuam de forma conjunta e eficaz  a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), que disponibiliza todo seu quadro de pessoal e unidades físicas para acolher e tratar pessoas que necessitam de intervenção médica.A Seduc, que acolhe famílias desalojadas ou desabrigadas nas seguintes unidades: Escola Estadual Getúlio Vargas, no Bairro Areal, onde estão nove famílias, Escola Estadual Marechal Castelo Branco, que tem atualmente 10 famílias;  Escola Franklin Roosevelt, no Bairro Triângulo, com 14 famílias; Escola Samaritana, com 20 pessoas e espaço para mais duas famílias. Nestes estabelecimentos ocorre ainda a mobilização para a doação de mantimentos.O Corpo de Bombeiros, além do Plano de Chamada da Corporação, quem mantém 100 bombeiros aptos para ação, disponibiliza também todo o seu aparato, que inclui transporte e pessoal qualificado para atuar em situações de emergência.

O Departamento Estadual de Estradas e Rodagem –DER está comprometido, neste momento, com a trafegabilidade de vias que são fundamentais para o transporte de suprimentos de populações atingidas. No caso de Porto Velho, atua para manter funcionamento ininterruptamente o acesso de veículos ao pólo distribuidor de combustíveis.

Texto: Nonato Cruz

Fotos:  Anderson Lins, Marcos Freire, Daiane Mendonça e Guajará Notícias


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Fonte
Secom - Governo de Rondônia

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