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29/04/2024

TECNOLOGIA

Município de Alvorada apresenta lavoura cafeeira com alto nível tecnológico

24 de abril de 2018 | Governo do Estado de Rondônia

A mecanização da colheita do café veio para solucionar o problema da falta de mão de obra.

Os agricultores de Alvorada do Oeste e municípios vizinhos interessados na cultura do café puderam conhecer, esta semana, um exemplo de lavoura cafeeira conduzida de acordo com os padrões de tecnificação orientados pela Emater-RO e testados pela pesquisa da Embrapa. Eles conheceram 35 hectares de café conillon em ponto de colheita e com expectativa de produção de 100 sacas de café limpo por hectare.

A mesma propriedade tem mais 21 hectares de cafezal jovem que deve entrar em produção em 2019 e com o uso de técnicas modernas de adubação, irrigação, controle de pragas e doenças e podas, deve elevar a produção dos baianos, como são conhecidos os proprietários da área apresentada, para mais de 6.000 sacas de café por ano, e alcançar uma receita próxima de r$ 2 milhões, se o preço do produto permanecer nos patamares atuais em torno de R$280, destaca o gerente local da Emater-RO, Giovane Tomiazzi Soares.

Os baianos recebem assistência técnica da Emater-RO desde quando ainda cultivavam café seminal, plantas originadas de sementes, mas, com orientação dos técnicos adotaram a tecnologia da clonagem, quando a propagação das plantas é feita através de partes vegetativas, de ramos. Com a clonagem consegue-se uma homogeneidade entre as plantas, e como as matrizes são selecionadas, multiplicam-se as plantas mais produtivas, resistentes, e pode ainda igualar a maturação dos frutos, e com isto facilitar a colheita.

A lavoura cafeeira dos baianos tem atraído a atenção de outros cafeicultores, também pelo fato deles serem pioneiros no uso da colheita semimecanizada, como a mão de obra está escassa e cara, o cultivo de café tem perdido espaço para outras culturas que demandam menos mão de obra, como a criação de gado de leite, por exemplo.

A semimecanização na colheita do Café Canéfora, como o conillon, só é possível porque os ramos produtivos, chamados pelos técnicos de plagiotrópicos, só produzem uma vez, e isso permite que sejam cortados e a máquina coletora faça a separação de frutos, folhas e ramos, dando agilidade no serviço e baixando os custos da colheita, solucionando um dos grandes entraves no cultivo do café.

O evento coordenado pelo escritório local da Emater-RO em Alvorada foi prestigiado por mais de 300 agricultores e diversas autoridades municipais, deputados estaduais e federais que acompanharam a presidente Albertina Marangoni Bottega, durante a apresentação das tecnologias pelos extensionistas rurais.


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Fonte
Texto: Enoque de Oliveira
Fotos: Cedidas pela Emater-RO em Alvorada
Secom - Governo de Rondônia

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