Porto Público de Porto Velho realiza monitoramento da mosca da carambola

Na manhã desta segunda-feira, 16, técnicos da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) fizeram o monitoramento da isca da mosca da carambola instalada no Porto Público de Porto Velho. As atividades de controle são acompanhadas pelo Núcleo Ambiental da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH).

Segundo Daydson Torres, o Programa Nacional de Prevenção e Controle da Mosca da Carambola (PMC), foi instituído pelo Decreto Presidencial nº 2226, de 27 de maio de 1997 e está inserido no Programa Regional de Erradicação da Mosca da Carambola, juntamente com a Guiana Francesa e Suriname. “Grande perigo para a fruticultura brasileira, pois o mercado consumidor é, por sua vez, extremamente exigente no que diz respeito a qualidade e ao pensar no mercado externo, a questão da presença de resíduos de agrotóxicos é de fundamental importância. Este é um dos 10 pontos que são monitorados em Porto Velho em locais estratégicos, onde chegam mercadorias, pois mesmo que a mosca não consiga percorrer longas distâncias poderia vir numa das embarcações”, explica Torres.

Ainda de acordo com o técnico, no estádio de larva, quando ainda estão nos frutos, produzem uma série de galerias ao se alimentarem, provocando assim a oxidação dos mesmos, proliferando bactérias e outros microrganismos que apodrecem os frutos, causando áreas necróticas. Uma vez infestados, os frutos tornam-se impróprios tanto para consumo in natura como para industrialização. Os danos potenciais econômicos e ambientais possíveis de serem causados pela praga, são estimados em perdas anuais para o Brasil de U$$30,8 milhões no primeiro ano e de U$$92,4 milhões no terceiro ano, se não houvesse uma ação efetiva de controle. Este monitoramento no Porto Público é realizado há 10 anos e não houve nenhum caso registrado nas iscas, que são fiscalizadas a cada 15 dias.