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28/03/2024

EDUCAÇÃO

Seduc participa da Campanha Azul Escuro para prevenir câncer colorretal em servidores

27 de fevereiro de 2020 | Governo do Estado de Rondônia

 A campanha do Azul Escuro ocorre durante todo o mês de março e é voltada ao debate sobre a prevenção ao câncer colorretal e a Secretaria de Estado da Educação de Rondônia Seduc), por intermédio do Núcleo de Saúde Ocupacional (NSO), está elaborando uma programação para prevenção do câncer colorretal em seus servidores. A informação é da chefe do NSO, Sirlei Barros, que deve publicar a programação na próxima semana. O câncer colorretal é constituído de tumores que acometem o intestino grosso que é subdividido em cólon e reto.

O azul-marinho é a cor escolhida para campanha de prevenção do câncer colorretal

O secretário da Seduc, professor Suamy Vivecananda Lacerda de Abreu, disse que uma característica importantíssima desses tumores é que a maioria deles tem origem em pólipos que são pequenas elevações na parede do cólon e/ou do reto e que crescem muito lentamente, podendo levar muitos anos para se tornarem malignos. “Isso permite que esses pólipos possam ser identificados e retirados antes de se transformarem em tumores malignos, através da colonoscopia”, esclareceu o secretário.

Uma dieta rica em carnes vermelhas, processadas (salsichas, mortadelas, etc) e gorduras, não praticar exercícios físicos, a obesidade, o tabagismo, o alcoolismo, a idade acima de 50 anos, o fato de já ter tido pólipos ou câncer colorretal ou doença inflamatória intestinal, a ocorrência de câncer colorretal em familiares de primeiro e segundo graus e as síndromes hereditárias, sendo as mais comuns a polipose adenomatosa familiar e o câncer colorretal hereditário sem polipose, são todos fatores que podem influenciar na ocorrência de tumores colorretais.
Sintomas – O sangramento ao evacuar é o sinal mais comum, anemia sem causa aparente, principalmente em pessoas com mais de 50 anos, alterações no hábito intestinal (diarreia ou intestino preso), desconforto abdominal com gases ou cólicas, permanência da vontade de evacuar mesmo após a evacuação, chamam a atenção de que a causa possa ser um tumor. Emagrecimento intenso e inexplicado, fraqueza, fezes pastosas e escuras, e sensação de dor na região anal também podem estar relacionados com tumores. Caso apresente algum desses sinais e sintomas procure um médico. Salientamos que outras doenças, que não o câncer, também pode apresentar alguns desses sintomas.
Prevenção – Prevenir quer dizer evitar os fatores que estão relacionados com o desenvolvimento de câncer colorretal. Adotar uma dieta rica em frutas, verduras e vegetais, evitar carnes vermelhas e embutidos, praticar exercícios físicos, combater a obesidade, não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas em excesso, são atitudes importante na prevenção. Entretanto, há necessidade de se submeter a exame de rastreamento, uma vez que essas medidas não são 100% eficazes. O exame mais importante e eficiente continua sendo a colonoscopia, que consegue visibilizar todo o cólon e reto, e se encontrar algum pólipo pode retirá-lo, evitando que se transforme em um tumor maligno (prevenção) ou até tratando uma vez que tumores pequenos nos pólipos podem ser curados com a retirada desses pólipos. Recomenda-se iniciar o rastreamento a partir dos 50 anos. Quando há casos na família a colonoscopia deve ser iniciada mais precocemente.
Tratamento – O tratamento nos tumores iniciais geralmente é menos agressivo, através da retirada de pólipos e lesões pela colonoscopia ou por cirurgias com ressecções locais dos tumores. Nos tumores maiores do cólon há necessidade de cirurgia (convencional, laparoscópica ou robótica). Nos tumores do reto pode haver necessidade de radioterapia e quimioterapia antes da cirurgia. Resumindo, o tratamento envolve radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia dependendo do local, do tamanho e extensão da doença no cólon ou em outros órgãos no caso de existirem metástases (aparecimento do tumor em outro órgão como fígado ou pulmão, por exemplo). Quanto mais precoce o tratamento menor a agressividade e o tempo de tratamento, proporcionando melhor qualidade de vida ao paciente.

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Fonte
Texto: Antônio Queiroz
Fotos: Divulgação/Ministério da Saúde
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Evento, Governo, Rondônia, Servidores, Sociedade


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