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CULTURA

Teatro Guaporé abre com obra de Nelson Rodrigues

23 de junho de 2014 | Governo do Estado de Rondônia

 

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Com a encenação da peça “A Falecida”, de Nelson Rodrigues estrelada por Lucélia Santos e os atores Eduardo Silva, Walter Breda e Cia. Paulista de Artes, o governo do estado de Rondônia entregou à população de Rondônia na noite da última sexta feira 20, o teatro Guaporé, que faz parte do complexo cultural Palácio das Artes Rondônia.

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A solenidade contou com a presença de autoridades constituídas e convidados especiais. Apesar da formalidade, o evento ocorreu em clima de simplicidade sem que discursos fossem proferidos, a não ser, no encerramento da peça, quando a atriz Lucélia Santos convidou o governador a subir ao palco e dizer algumas palavras: “Estamos aqui apenas fazendo um teste de toda a estrutura de engenharia de acústica de som e iluminação. Logo depois em outra data, vamos marcar a inauguração solene dos dois teatros, que na realidade fazem parte de um só, o pequeno que apelidamos de Guaporé e o da frente  que é o Palácio das Artes Rondônia. Estou feliz. Obrigado a todos”, disse Confúcio Moura.

Lucélia Santos se manifestou da seguinte maneira: “É a quarta vez que venho a Rondônia, já fiz a Paixão de Cristo do Grupo Êxodo e vim para o Festcine Amazônia, do Jurandir. Por isso, me considero uma velha amiga deste Estado. Estou mais feliz ainda, por estar fazendo A Falecida, do Nelson Rodrigues, num momento tão importante para Porto Velho que é a inauguração desse maravilhoso teatro”.

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O complexo que constituiu o Palácio das Artes Rondônia nasceu, graças à iniciativa da deputada federal Marinha Raupp que em 1997 colocou uma emenda no valor de R$ 50 Mil, para a elaboração do Projeto Arquitetônico. “Naquela época entendi que Porto Velho precisava ter um movimento nessa área da cultura que oportunizasse a nós da região amazônica, o acesso a grandes produções brasileiras e que pudéssemos também, apresentar a nossa produção. Depois, conseguimos R$ 700 Mil junto ao Ministério da Cultura para o início das obras. Quando da inauguração da reforma da Casa a Cultura Ivan Marrocos, anunciamos a emenda de bancada, que havia sido colocada para concluir o teatro, mas, o governo da época, não apresentou o Projeto. Hoje, vendo essa primeira etapa concluída, podendo receber espetáculos, ficamos felizes. Acho bacana colocar que foi a Ministra Marta Suplicy que nos recebeu numa audiência e autorizou a vinda da Lucélia Santos com o espetáculo A Falecida para inaugurar esse espaço. O Guaporé é um teatro escola”, concluiu Marinha.

A Falecida ficou em cartaz no teatro Guaporé de Porto Velho de sexta feira, 20, a domingo dia 22. “O próximo espetáculo será protagonizado pela Orquestra Villa Lobos”, disse o Coordenador de Programação, Luiz Carlos.

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O produtor cultural Carlos Levy disse que a abertura do espaço é muito importante para o segmento cultural em Porto Velho. “É muito válido. Inclusive já fizemos reversa para apresentar o Curta Amazônia em agosto nesse maravilhoso espaço”, disse Carlos Levy.

O ex-presidente do grupo Êxodo, José Monteiro, que é o Coordenador dos Pontos de Cultura Rondônia disse: “Estou deveras emocionado com o que estou vendo, pela qualidade técnica já bastante elogiada pela Lucélia. Parabéns a todos nós pela obra!”. “O importante é que a história a partir de hoje nos mostra que Rondônia passa a fazer parte do circuito cultural brasileiro. É a vitória da nossa luta de tantos anos pela conquista de espaços para apresentações de nossas obras”, disse Altair dos Santos Lopes – Tatá.

Como nem tudo são flores e até porque Nelson Rodrigues escreveu, “Toda unanimidade é burra”. Teve quem não aprovasse a programação da inauguração: “Esperamos que esse espaço seja ocupado por produções locais, coisa que já na estreia não aconteceu. Não temos nada contra o trabalho da Lucélia Santos, mas, acho que a abertura deveria ter sido feita com um trabalho regional” disse o ator e poeta Elizeu Braga, enquanto o advogado especializado em direito eleitoral, Clênio Amorim lembrou:“Agora posso dizer quando estiver em viagem, minha terra tem um teatro de vergonha” e a poetiza Nilza Menezes fechou o momento opinião com a frase: “A classe artística está de parabéns!”.

 

 


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Fonte
Texto: Silvio M. Santos
Fotos: Ésio Mendes
Secom - Governo de Rondônia

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